segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

poesia coletiva


entre goles e baforadas, eis que sai o bendito! parido no bar do noel por um seleto e precioso grupo de faedianos, o poema tem um autor para cada verso, sendo que as seqüências eram escritas sem que se pudesse ver a frase anterior. sobre a ordem da escrita, não me "alembro" e minha memória não culpo, afinal, travesseávamos!


para aqueles que não são entendidos na arte de decifrar garranchos, segue a transcrição:

na travessa é que se funda

entre flores multicoloridas

a fumaça toma conta, transformando-se em música

entre todas as coisas que haviam no baú, nenhuma relíquia, apenas singelas vaidades

com amigos, cerveja e boêmia

palheiro, fumaça

a vida é uma piada!

e o tempo não traz de volta o que já passou.

4 comentários:

Anônimo disse...

Lirismo travessiano florescendo nos corações faedianos!

Daniel disse...

Eu sonhei quando moleque com a noite mais boêmia na minha futura juventude. Pensei que fosse impossível, hoje, depois que mudaram a alcunha da noite para "balada". O tempo passa, as coisas mudam, seguem um curso sem domínios dirão alguns. Porque aceitar? É tão feio assim nadar contra corrente? Baudelarie e sua mulher passante, anônima, foram os primeiros a agüentar esse duro golpe, disse Benjamim. Os poetas seguintes suportaram o limbo? E quando tudo parece perdido, nasce novamente uma "flor no asfalto". Esses faedianos, atrevidos e sua travessa lírica. Virou verbo maior na voz de sua cantora: "Travesseávamos".
Eu quis, sonhei, com as noites dos modernistas da Paulicéia, com os cafés da Revista Klaxon de Belo Horizonte e por fim, a mais próxima de mim, a aventura interiorana da Revista Verde de Cataguases. Todos estes em comum, alimentavam-se da noite, da poesia e principalmente dos amigos. Sem eles, como vocês nobres faedianos, não há Travessa.

Willian Tadeu disse...

Pô, Hudson, o Canto do Noel me faz lembrar da nossa viagem ao Rio. Jeitão de Lapa aquilo ali, heheheh.

Anônimo disse...

Total!!!!